A ferida do eu

Manifestada pelo poder obsessivo
Exercido pela opressão da força
Abatido pelo sentimento

Minha mente sofre violência
Psiquismo abatido
Pelo deleite da alma

O prazer obcecado do coração
O prazer do meu amor
A guerra que ocorre no meu eu
Tal já mais vista, medida
Sem contagem de morte
Ou derramamento de sangue

Mas doe
Como doe
A ferida mal curada
O choro que não consola
A sequela da lembrança
Que está guarda,
No invisível
E no parecer infinito
Coração

André Lemos


Nenhum comentário:

Postar um comentário